Estados Unidos mantêm campanha de máxima pressão contra o regime iraniano

Secretário do Tesouro Steve Mnuchin anunciando. restauração das sançōes ao Irão no Dept. Estado Washington, 21 Setembro 2020.

No mês de novembro, o secretário de Estado Mike Pompeo anunciou restrições de visto a dirigentes iranianos envolvidos em graves violações dos direitos humanos, incluindo o brigadeiro-general Heidar Abbaszadeh e o coronel Reza Papi. Eles eram responsáveis pelo comando da repressão violenta dos protestos de novembro de 2019 na província do Khuzistão. Mais tarde, o Departamento do Tesouro impôs sanções ao ministro dos Serviços de Inteligência, Mahmoud Alavi, por graves abusos dos direitos humanos contra o povo iraniano.

Além disso, os Estados Unidos aplicaram sanções a um enorme conglomerado de cerca de 160 participações em sectores-chave da economia iraniana que são usadas pelo líder supremo Ali Khamenei para enriquecer, recompensar seus aliados políticos e perseguir os inimigos do regime. Em comunicado, o secretário Pompeo escreveu: "Estas acções privam] da máquina de opressão do regime os fundos necessários para executar sua agenda depravada".

Também em novembro, os Estados Unidos visaram quatro entidades localizadas na República Popular da China e na Rússia que transferem tecnologia e materiais sensíveis para o programa de mísseis do Irão. “A imposição de sanções contra essas entidades estrangeiras”, disse o secretário Pompeo, “é consistente com os nossos esforços em usar todas as medidas disponíveis para evitar que o Irão aumente a sua capacidade de produção de mísseis”.

Noutra declaração, o secretário Pompeo apontou que a campanha de pressão máxima contra o regime iraniano "continua a ser extraordinariamente eficaz". Ele citou a crise cambial do Irão, o crescimento da dívida pública e o aumento da inflação. Ele também observou que, desde maio de 2018, "negamos ao regime o acesso directo a mais de 70 mil milhões de dólares em receitas do petróleo e continuaremos a impedir o acesso do regime a uma média anual de 50 mil milhões de dólares. Como resultado directo das sanções, o Irão reduziu o seu orçamento militar em quase 25 por cento em 2019. “Os representantes e parceiros terroristas do regime imploram por dinheiro e foram forçados a tomar medidas de austeridade, ao ponto de despedirem alguns combatentes terroristas”, disse.

“As sanções”, declarou o secretário Mike Pompeo, “fazem parte da pressão para a criação de um novo Médio Oriente, que reúna países que sofrem as consequências da violência do Irão e procuram uma região mais pacífica e estável do que antes. . . As sanções são uma ferramenta importante da segurança nacional para preservar a segurança da região e proteger a vida dos americanos”.