Impedindo o regime de Cuba de explorar o povo cubano

Cubanos esperam em fila para cambiar dinheiro em Havana, Cuba, Dezembro 2019 (arquivo)

Os Estados Unidos estão a tomar medidas para evitar que o regime cubano explore financeiramente seu próprio povo e use os fundos para apoiar o ilegítimo governo venezuelano de Nicolas Maduro.

O governo do país usa dois métodos particularmente repulsivos para obter moeda forte. Rouba dos seus próprios cidadãos remessas - presentes monetários de parentes e amigos que vivem fora de Cuba. “Cuba é o único país do hemisfério onde os militares recebem uma parte das remessas”, disse o secretário adjunto interino para Assuntos do Hemisfério Ocidental, embaixador Michael Kozak, em um recente briefing especial sobre Preocupaçōes sobre Direitos Humanos em Cuba.

“Os militares [cubanos] confiscam moedas fortes para os seus próprios fins, usando-as para financiar a sua ingerência na Venezuela e sustentar os seus próprios empreendimentos comerciais fracassados. Eles também ficam com a sua parte e forçam os cubanos a usar o que resta de seus fundos de remessa para comprar produtos a preços marcados em lojas controladas pelo regime. “

Para impedir essa prática, os Estados Unidos bloquearam as Forças Armadas cubanas de manipular o processamento de remessas. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos deixam espaço para que as remessas continuem a fluir por canais privados e civis.

Os Estados Unidos também aumentam a consciencialização internacional sobre o segundo método do governo de Castro usa para obter moeda forte - por meio do abuso de profissionais médicos que participam nas missões médicas cubanas no exterior. Esta é “uma empresa com fins lucrativos que é a principal fonte de receita do regime de Castro”, disse o embaixador Kozak. “O regime priva o seu próprio pessoal médico de até 90% de seus salários - salários que os médicos ganham, mas nunca veem”.

Os Estados Unidos trabalham para proteger os médicos enquanto cortam essa receita para o regime. “Os países que hospedam trabalhadores cubanos devem depositar diretamente os salários dos profissionais em suas próprias contas bancárias pessoais, em vez de encher os cofres do regime. E alguns países demonstraram que isso pode ser feito apesar da resistência do regime ”, disse o secretário adjunto interino Kozak.

“Nós nos concentramos em negar ao regime de Castro os recursos que usa para financiar a sua repressão em Cuba e a sua maligna ingerência na Venezuela. E fizemos isso por meio de sanções direccionadas às instituições militares, de segurança e de inteligência cubanas ”, disse ele.

“O nosso objetivo é fortalecer a sociedade civil e o sector privado de Cuba, mas não o regime repressivo cubano.”