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A luta contra o ébola continua


Trabalhador de saúde de Ministério da Saúde da Guiné-Conacri administra vacina anti-Ébola, 23 Fevereiro 2021
Trabalhador de saúde de Ministério da Saúde da Guiné-Conacri administra vacina anti-Ébola, 23 Fevereiro 2021

No final do passado mês de Março, o secretário de Estado Antony Blinken anunciou que o Governo dos Estados Unidos alocou 30 milhõesde dólares em assistência à resposta rápida aos surtos de ébola na República Democrática do Congo e na República da Guiné-Conacri. O financiamento também ajudará a fortalecer o trabalho de prevenção nos países vizinhos de alto risco, como a Costa do Marfim, Libéria, Mali, Rwanda, Senegal, Serra Leoa e Uganda.

O ébola é uma febre hemorrágica e foi identificado pela primeira vez em 1976 onde é hoje a República Democrática do Congo, ao longo do rio Ébola.

Entre 1976 e 2012, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, foram identificados 24 surtos da doença na África Subsaariana, que resultaram em cerca de 2.400 casos, que terminaramem 1.590 mortes. Depois, surgiu o maior surto jamais conhecido, na África Ocidental entre Dezembro de 2013 e Janeiro de 2016, e que resultou em 28.646 pessoas infectadas, das quais 11.323 morreram. Surtos menores seguiram-se em 2017 e 2018. Um segundo grande surto ocorreu no leste da RDC de 2018 a 2020. Foi o segundo maior na história mundial, o pior da história da RDC e o primeiro numa zona onde há um conflito activo.

O ébola é transmitido através do contacto directo com fluídos corporais de animais ou humanos infectados. A infecção pode ocorrer quando se toca os corpos de pessoas que morreram da doença durante o enterro, por exemplo, e ao se lavarem os corpos dos mortos. A Organização Mundial da Saúde diz que a prevenção e o envolvimento da comunidade são essenciais para salvar vidas e controlar surtos. Para prevenir grandes surtos de ébola, a vigilância da doença é necessária para detectar e responder de forma rápida e eficaz a novos casos nas áreas afectadas e arredores.

Os 30 milhões de dólares em assistência do Governo dos Estados Unidos visam apoiar o rastreio de contactos, bem como testes de laboratório e diagnósticos. Destinam-se também para centros de tratamento, bem como o reforço da prevenção e controlo de infecções nas principais unidades de saúde.

Doenças infecciosas como o ébola não respeitam as fronteiras nacionais e podem espalhar-se rapidamente, colocando em risco a saúde, a segurança e a prosperidade de todos os países. O Governo dos Estados Unidos tem orgulho em contribuir para uma resposta eficaz contra essa doença terrível e para a segurança da saúde global de forma mais ampla.

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