A Rússia criou uma crise internacional ao reunir 100 mil soldados na fronteira com aUcrânia. “É a Rússia que preparou opções internas de sabotagem, desestabilização e bandeira falsa para a Ucrânia”, declarou a sub-secretária de Estado para Assuntos Políticos, Victoria Nuland, numa recente conferência de imprensa.
“E é a Rússia que colocou desinformação e mentiras sobre a Ucrânia, sobre os Estados Unidos e sobre a NATO para justificar suas próprias acções”, acrescentou.
Os Estados Unidos responderam a essas provocações com uma série de negociações diplomáticas. “A diplomacia”, disse a sub-secretária Nuland, “é a melhor opção para restaurar a estabilidade e a segurança da Ucrânia, da Europa e da própria Rússia”.
No Diálogo de Estabilidade Estratégica com a Rússia, os EUA demonstraram o seu compromisso com a diplomacia, colocando ideias preliminares na mesa, inclusive no que diz respeito à transparência militar, medidas de redução de risco e exercícios, disse a sub-secretária Nuland.
“Também deixamos claro que o progresso genuíno só pode ocorrer num clima de distenção, não de escalada, e com base na verdadeira reciprocidade. Isso exige que a Rússia sente-se à mesa e tome medidas concretas para reduzir as tensões”, afirmou.
“A Rússia agora tem uma escolha difícil a fazer: seguir o caminho da diplomacia e do diálogo ou, em vez disso, procura o confronto e as enormes consequências que isso trará”, reiterou a sub-secretária de Estado para Assuntos Políticos, Victoria Nuland.
“Se o Governo russo invadir ainda mais a Ucrânia, desestabilizar ainda mais a Ucrânia, estamos prontos e alinhados com os nossos aliados e parceiros para impor custos severos. Responderemos com medidas económicas massivas, incluindo aquelas que não foram usadas antes, e infligiremos custos muito significativos à economia da Rússia e ao seu sistema financeiro”, prometeu
“Mas deixe-me enfatizar novamente que nossa preferência é a diplomacia”, acrescentou a sub-secretária Nuland.
Esta abordagem obteve resultados no passado. “Negociamos vários instrumentos que formaram a base da paz e da segurança, incluindo os Acordos de Helsinquia, o Tratado INF e outros acordos de control0 de armas”, lembrou.
“A diplomacia, em plena consulta e coordenação com nossos aliados e todos os países cujos interesses foram afectados, é o caminho a seguir, e é o que precisa acontecer agora”, concluiu a sub’secretária de Estado para Assuntos Políticos, Victoria Nuland.