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Eleições legislativas fraudulentas na Venezuela


Eleitor coloca o seu voto durante as eleiçōes parlamentares em Caracas, Venezuela, 6 Dezembro 2020
Eleitor coloca o seu voto durante as eleiçōes parlamentares em Caracas, Venezuela, 6 Dezembro 2020

No passado 6 de dezembro, o regime ilegítimo de Nicolas Maduro na Venezuela encenou uma farsa política que pretendeu assemelhar-se a eleições legislativas.

“Felizmente, poucos foram enganados”, declarou o secretário de Estado Mike Pompeo em comunicado. Os Estados Unidos e dezenas de outras democracias ao redor do mundo condenam essa charada que não teve nenhum padrão mínimo de credibilidade.

"Maduro, descaradamente, manipulou essas eleições a seu favor através da apreensão ilegal de nomes de partidos políticos e símbolos eleitorais, manipulou o processo com o seu leal conselho eleitoral, investiu na violência e intimidação e outras táticas antidemocráticas", disse o secretário Pompeo. Além disso, cerca de 60 países e organizações em todo o mundo, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia, a Organização dos Estados Americanos, o Grupo de Lima e o Grupo de Contacto Internacional não aceitam os resultados das eleições.

“Esta farsa”, acrescentou o secretário de Estado, “não foi nada mais do que uma tentativa de instalar uma cúmplice e fantoche Assembleia Nacional, em dívida apenas com Maduro, enquanto destruía a única instituição democrática remanescente no país verdadeiramente representativa do povo venezuelano.

Esta farsa eleitoral ocorre quando o regime ilegítimo de Maduro sistematicamente assassina, tortura e detém os seus opositores, como denunciaram em relatórios recentes as Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos e outros observadores independentes. Antes dessas eleições fraudulentas, o regime também intensificou a perseguição aos trabalhadores humanitários e ameaçou os programas de distribuição de alimentos. "Um regime tão brutal e cruel é incapaz de realizar eleições livres e justas", considerou o secretário Pompeo.

Os Estados Unidos continuarão a reconhecer o Presidente interino Juan Guaidó e a legítima Assembleia Nacional. A comunidade internacional não pode permitir que Maduro, que está no poder porque roubou as eleições de 2018, ganhe com o roubo uma segunda eleição.

Os Estados Unidos exortam a todos os países comprometidos com a democracia a se unirem na condenação da farsa eleitoral de 6 de dezembro e a apoiar a legítima Assembleia Nacional e o Presidente interino no futuro. Nem Maduro nem uma Assembleia Nacional eleita de forma fraudulenta representarão a voz legítima do povo venezuelano. Ela só pode ser expressa por meio de eleições presidenciais livres e justas.

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