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Encorajadora eleição presidencial na Gâmbia


Presidente da Gâmbia, Adama Barrow, celebra a sua reeleição, em Banjul, Gâmbia, 5 de Dezembro de 2021.
Presidente da Gâmbia, Adama Barrow, celebra a sua reeleição, em Banjul, Gâmbia, 5 de Dezembro de 2021.

Os Estados Unidos felicitam o Presidente Adama Barrow, da Gâmbia, pela sua vitória nas recentes eleições presidenciais. O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse em comunicado: "Os Estados Unidos aplaudem o povo gambiano por garantir que as suas vozes sejam ouvidas ... Os gambianos votaram, com quase 90 por cento dos eleitores registados, numa eleição presidencial livre e justa, que foi realizada pacificamente”.

A Embaixada dos Estados Unidos e os observadores da União Europeia e da União Africana consideraram que a eleição foi conduzida de acordo com os padrões internacionais. O porta-voz Price referiu que “pequenas irregularidades processuais” foram observadas, assim como a necessidade de “reformas estruturais mais profundas no processo eleitoral”.

Este será o segundo mandato do Presidente Barrow, depois de ter sido eleito pela primeira vez em 2016, ao derrotar o Presidente Yahya Jammeh, cujo mandato de décadas foi marcado pela corrupção e graves abusos dos direitos humanos.

Em 2017, o Governo da Gâmbia criou a Comissão de Verdade, Reconciliação e Reparações para investigar as violações dos direitos humanos ocorridas durante a administração Jammeh. O relatório foi concluído em Novembro de 2021 e entregue ao Presidente Barrow, mas ainda não foi divulgado. Ele tem seis meses para agir de acordo com as conclusões.

Ao felicitar o Presidente Barrow e reconhecer o progresso significativo feito na Gâmbia desde 2017, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse que os Estados Unidos “exortam a um novo vigor no segundo mandato de Barrow nos muitos esforços de reforma prometidos em 2016 que permanecem inacabados.

Entre as reformas estão a de desmantelar a arquitectura e as ferramentas de opressão e construir com firmeza uma base de respeito aosdireitos humanos, no acesso à justiça e na governança democrática, transparente e responsável. Isso inclui reformas constitucionais e eleitorais, bem como responsabilização, através da implementação das recomendações da Comissão de Verdade, Reconciliação e Reparações”.

“Como foi em Dezembro de 2016, os gambianos, mais uma vez, servem de inspiração na sua busca pacífica por governança representativa e participação cívica no processo político”, concluiu o porta-voz do Departamento de Estado.

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