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Estados Unidos abordam causas da migração irregular


Migrantses da América Central saltam vedação fugindo em direcção ao México sendo perseguidos por agente fronteiriço americano depois de cruzarem o rio Grande para os EUA em La Joya, Texas, 23 Maio 2021.
Migrantses da América Central saltam vedação fugindo em direcção ao México sendo perseguidos por agente fronteiriço americano depois de cruzarem o rio Grande para os EUA em La Joya, Texas, 23 Maio 2021.

A administração Biden-Harris definiu uma abordagem ambiciosa e multifacetada para abordar as causas profundas da migração irregular ou do movimento transfronteiriço de pessoas de forma ilegal, regulamentos ou acordos internacionais que regem a travessia de fronteiras internacionais. Essa abordagem envolve trabalhar com a América Central e outros governos parceiros,sociedade civil, sector privado e organizações internacionais para analisar as condições na região que obrigam tantas pessoas a fugirem dos seus lares para os Estados Unidos.

Durante uma reunião bilateral virtual realizada a 26 de Abril com o presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, a vice-presidente Kamala Harris disse que uma série de questões antigas são frequentemente referidas como causas básicas da migração ilegal.

“Vemos para a questão da pobreza e, portanto, a falta de oportunidades económicas, a questão das condições meteorológicas extremas e a falta de adaptação ao clima,bem como a corrupção e a falta de boa governação e violência contra mulheres, indígenas, LGBTQ e afrodescendentes”, disse a vice-presidente.

Harris acrescentou que “os Estados Unidos planeiam aumentar a ajuda para a região, fortalecer a cooperação visando gerir a migração de formaeficaz, segura e humana”.

“Além do nosso trabalho bilateral e os nossos esforços multilaterais, os Estados Unidos estão a construir uma estratégia abrangente com instituições internacionais, aliados em todo o mundo, fundações aqui nos Estados Unidos e o sector privado, bem como organizações comunitárias”, acrecentou.

A vice-presidente Kamala Harris anunciou após a reunião virtual que os Estados Unidos vão disponibilizar 310 milhões de dólares adicionais para ajuda humanitária e alimentar na região visando atender as necessidades urgentes e imediatas.

Este pacoete inclui assistência humanitária para pessoas em El Salvador, Guatemala, Honduras e noutros países da região. A ajuda humanitária inclui assistência alimentar de emergência, casas, saúde, exames para desnutrição, materiais de higiéne e protecção, programas de recuperação económica e formação em resiliência para futuros desastres e choques climáticos.

“Por trás deste nosso trabalho está, obviamente, facto de o Hemisfério Ocidental sernosso lar colectivo e as pessoas que aqui vivem serem nossas vizinhas ... estão por perto e temos a responsabilidade, portanto, de nos engajarmos”, disse a vice-presidente Harris.

Ela concluiu: “Acredito que o trabalho, para ter sucesso, exigirá a participação de todos. E acredito, também, que isso exigirá vontade política e trabalho árduo para atingir os nossos objetivos, mas estou confiante de que podemos progredir e criar um sentimento de esperança para o futuro”.

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