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Estados Unidos identificam cinco áreas de interesse em África


Secrestário de Estado americano, Antony Blinken, discursa sobre a relação Estados Unidos-Cedeao, em Abuja, Nigéria, 19 de Novembro de 2021
Secrestário de Estado americano, Antony Blinken, discursa sobre a relação Estados Unidos-Cedeao, em Abuja, Nigéria, 19 de Novembro de 2021

Na sua recente viagem à África, o secretário de Estado Antony Blinken identificou cinco áreas de interesse comum entre a África e os Estados Unidos.

Nosso primeiro interesse comum é construir uma economia global inclusiva.

A iniciativa Prosper Africa visa aumentar o comércio e os investimentos nos dois sentidos. A Lei de Crescimento e Oportunidades para a África fornece acessoisento de impostos aos mercados americanos e os Estados Unidos estão a trabalhar para garantir que os países africanos aproveitem ao máximo essa iniciativa. Os Estados Unidos também saúdam a Área de Livre Comércio do Continente Africano como forma de aumentar o comércio intra-africano.

O segundo campo de interesse é abordar a cooperação no combate à crise climática, disse o secretário Blinken.

“Os impactos catastróficos são evidentes em todo o continente, como na seca, desmatamento, redução das colheiras, enchentes, avanço dos desertos, insegurança alimentar, competição por recursos, perdas econémicas, migração. O Lago Chade foi uma fonte vital de água, comida e sustento para pessoas durante séculos. Agora está quase a acabar, com uma redução para um vigésimo do seu tamanho em relação a 60 anos atrás”, disse o secretário Blinken.

O Plano de Emergência do Presidente Joe Biden para Adaptação e Resiliência apoiará a Iniciativa de Adaptação da África lançada por chefes de Estado no continente que visa planear e financiar infraestruturas com eficiência energética e resilientes às mudanças climáticas.

Em terceiro lugar, apontou o secretário Blinken, “devemos acabar com a pandemia COVID-19”. Os Estados Unidos atingiram recentemente a marca de 270 milhões de doses de vacinas distribuídas em todo o mundo. Mais de 70 milhões dessas doses foram enviadas para 43 países da África Subsaariana, e mais estão a caminho.

O quarto campo de interesse é fortalecer a democracia na África. O retrocesso democrático em todo o mundo é preocupante. Além disso, a tecnologia está a serusada para atingir os cidadãos e silenciar os dissidentes.

“As democracias devem responder ao apelo para lutar contra a desinformação, defender a liberdade na Internet, reduzir o uso indevido da tecnologia de vigilância, estabelecer padrões de conduta responsável no ciberespaço”, declarou o secretário Blinken.

E como quinto campo de interesse, a segurança e a paz duradouras devem ser promovidas na África. As ameaças representadas por extremistas violentos, por criminosos, conflitos armados internos são muito reais, alertou o secretário Blinken. Parte da resposta para por forças de segurança profissionais e instituições de defesa da lei que possam proteger os cidadãos e ao mesmo tempo respeitar os seus direitos humanos. Mas atacar as causas profundas do conflito é muito importante.

“Os Estados Unidos querem fortalecer as suas parcerias em toda a África de forma a que atendam os seus interesses, os nossos interesses e os interesses das pessoas em todo o mundo, cujas vidas e futuros dependem em parte do que podemos alcançar juntos”, concluiu o secretário de Estado, Antony Blinken.

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