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EUA impōe sançōes a responsáveis de segurança cubanos


Protestos na Avenida Malecon, Havana, Cuba a 17 de Julho 2021
Protestos na Avenida Malecon, Havana, Cuba a 17 de Julho 2021

A partir de 11 de Julho, dezenas de milhar de cubanos em dezenas de cidades e vilas por todo o país saíram à rua para exigir pacificamente maior liberdade e um futuro melhor. Em resposta, o regime cubano reprimiu violentamente os protestos, prendendo centenas de manifestantes simplesmente por exercerem as suas liberdades fundamentais e os direitos humanos à liberdade de expressão e de reunião pacífica.

As acções das forças de segurança cubanas e das multidões violentas mobilizadas pelo Primeiro Secretário do Partido Comunista Cubano, Miguel Diaz-Canel, puseram a nu o medo do regime em relação ao seu próprio povo e a relutância em satisfazer as exigências do povo cubano para usufruir dos seus direitos humanos.

Em resposta à repressão do regime comunista cubano, os Estados Unidos impuseram sanções ao Ministro das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba Álvaro López Miera e à Brigada Nacional Especial do Ministério do Interior cubano ou "Boinas Negras". López Miera e a Brigada Nacional Especial têm estado envolvidos na repressão dos protestos, inclusive através de violência física e intimidação. Através do programa de sanções Global Magnitsky, os Estados Unidos procuram impor consequências tangíveis e significativas para desencorajar os actores malignos e promover a responsabilização daqueles que cometem graves violações dos direitos humanos. Se não forem controlados, os abusos minam os valores que formam sociedades estáveis, seguras, e funcionais.

Numa manifestação internacional de solidariedade com o povo cubano, os Estados Unidos e outras 20 democracias condenaram as detenções em massa em Cuba e apelaram à restauração total do acesso à Internet nesta nação insular. "Democracias de todo o mundo juntam-se para apoiar o povo cubano, apelando ao governo cubano para que respeite as exigências cubanas de direitos humanos universais", disse o Secretário de Estado Antony Blinken.

"Estamos com todos os cubanos que querem um governo que respeite os direitos humanos e a dignidade do povo cubano", disse o Secretário Blinken, "Continuaremos a tomar medidas para promover a responsabilização pelas violações dos direitos humanos do governo cubano, incluindo através de sanções adicionais".

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