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EUA impõem sanções a três paraguaios por corrupção 


A Administração Biden-Harris acredita que o combate à corrupção é de interesse central para a segurança nacional dos Estados Unidos. Desta forma, Washington toma medidas contra os corruptos em todo o mundo.

Para impor consequências a actores corruptos e proteger o sistema financeiro dos Estados Unidos, o Escritório de Controlo de Activos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos (OFAC) impôs sanções aos cidadãos paraguaios Kassem Mohamad Hijazi, Khalil Ahmad Hijazi e Liz Paola Doldan Gonzalez, devido ao seu papel na corrupção no Paraguai. O OFAC também impôs sanções a cinco entidades ligadas àqueles indivíduos.

“Os Estados Unidos estão empenhados em apoiar os esforços do Paraguai para combater a corrupção e promover a responsabilização daqueles que prejudicam as instituições governamentais”, disse o secretário de Estado, Antony Blinken.

Kassem Mohamad Hijazi lidera uma organização global de lavagem de dinheiro com sede em Ciudad Del Este, Paraguai. A rede de Kassem, que foi activada para subornar funcionários do Governo, opera através de empresas de fachada e relações comerciais em todo o mundo, incluindo os Estados Unidos.

O seu sócio Khalil Ahmad Hijazi foi alvo de sanções por fornecer assistência material a Kassem em conexão com as suas actividades corruptas.

OFAC também impos sanções às empresas registadas no Paraguai Espana Informatica, Emprendimientos Inmobiliarios Misiones S.A., Apolo Informatica S.A., e Mundo Informatico, como sendo de propriedade ou controlada por Khalil, e a empresa registada no Paraguai Espana Informatica S.A., por ser propriedade ou controlada por Kassem.

Liz Paola Doldan Gonzalez é uma das associadas de Kassem. Na sua função de intermediária, ela pagou luvas a trabalhadores portuários e funcionários da alfândega para processar importações e exportações através do Paraguai. A empresa dela, Mobile Zone International Import-Export, com sede no Paraguai, foi alvo de sanções pelo OFAC como sendo de propriedade ou controlada por Doldan.

As sanções contra Kassem, Khalil e Doldan foram impostas de acordo com a Lei de Responsabilidade dos Direitos Humanos Global Magnitsky, que visa autores de graves abusos de direitos humanos e corrupção em todo o mundo.

Como resultado dessas sanções, todas as propriedades de indivíduos ou entidades indicadas que se encontram nos Estados Unidos ou na posse ou controlo de pessoas dos EUA são bloqueadas e essas pessoas ficam proibidas de realizar transações com os sancionados.

“Essas designações no âmbito do programa de sanções Global Magnitsky mostram que estamos comprometidos com o combate à corrupção e a promoção da responsabilização de funcionários que prejudicam as instituições governamentais”, disse a directora do OFAC, Andrea M. Gacki. “O Departamento do Tesouro continuará a usar as nossas autoridades para impedir que actores ilícitos e suas empresas de fachada abusem do sistema financeiro internacional para prejudicar pessoas em todo o mundo que obedecem às regras”, concluiu.

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