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EUA suspendem acordos sobre asilo com países da América Central


Presidente americano Joe Biden assinando ordens executivas relacionadas com imigração
Presidente americano Joe Biden assinando ordens executivas relacionadas com imigração

Os Estados Unidos iniciaram o processo para rescisão dos Acordos de Cooperação de Asilo com os Governos de El Salvador, Guatemala e Honduras como primeiro passo para uma maior parceria e colaboração na região sob a Administração do Presidente Joe Biden.

O acordo assinado com a Guatemala em 2019 permitiu aos EUA enviar requerentes de asilo de El Salvador e de Honduras que cruzaram a fronteira sul dos EUA para procurar refúgio na Guatemala. Acordos semelhantes foram assinados com El Salvador e Honduras, mas nunca foram implementados.

O decreto executivo de 2 de Fevereiro visa criar uma estrutura regional abrangente para abordar as causas da migração, gerir a migração na América do Norte e Central e fornecer uma administração segura e ordenada dos pedidos de asilo na fronteira dos EUA.

“Para ser claro”, disse o secretário de Estado Antony Blinken em comunicado, “essas acções não significam que a fronteira com os EUA esteja aberta. Embora estejamos empenhados em expandir os caminhos legais para a protecção e oportunidades aqui e na região, os Estados Unidos são um país com fronteiras e leis que devem ser cumpridas”. E acrescentou: “Também estamos empenhados em oferecer um processo seguro e ordenado a todos que chegam à nossa fronteira, mas aqueles que tentam migrar de forma irregular colocam-se a si próprios e suas famílias em risco, no que pode ser uma jornada muito perigosa”.

A administração Biden acredita que há formas mais adequadas de trabalhar com os Governos parceiros para gerir a migração em toda a região. Os Estados Unidos pretendem estabelecer relacionamentos sólidos e apoiarão os esforços desses Governos para lidar com o deslocamento forçado de pessoas, sem colocar um fardo indevido sobre esses Estados, especialmente enquanto procuram recuperar-se da pandemia da Covid-19.

“Nossa abordagem”, disse o secretário Blinken, “continuará a oferecer apoio aos seus planos de acção nacionais sob a Estrutura Abrangente de Soluções e Protecção Regional através de parceiros humanitários internacionais”.

Os EUA estão empenhados em abordar as causas profundas dos deslocamentos forçados e da migração irregular, inclusive através do combate à corrupção e impunidade, respeitando as suas obrigações de proteger os refugiados e trabalhando com parceiros para promover oportunidades e prosperidade a pessoas e comunidades em toda a região.

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