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Irregularidades marcam eleições na Tanzânia


Eleitor vota nas eleiçōes presidencias e legislativas na escola primária Ukombozi em Dar es Salaam, Tanzania, 28 Out. 2020.
Eleitor vota nas eleiçōes presidencias e legislativas na escola primária Ukombozi em Dar es Salaam, Tanzania, 28 Out. 2020.

As autoridades da Tanzânia têm reprimido a oposição depois de ter pedido novas eleições e organizado protestos contra a eleição presidencial falhada do passado 28 de outubro. De facto, o principal candidato presidencial da oposição, Tundu Lissu, foi preso e depois libertado, de acordo com informações da imprensa.

O secretário de Estado Mike Pompeo disse no Twitter: “Estamos profundamente preocupados com relatos de irregularidades eleitorais, detenções por motivos políticos e violência durante as eleições na Tanzânia. . . Instamos as autoridades a ultrapassarem essas irregularidades e a investigarem as alegações de uso da força contra civis”.

“Essas irregularidades colocam em causa o compromisso da Tanzânia com os valores democráticos”, disse o porta-voz adjunto do Departamento de Estado Cale Brown.

Embora a Comissão Eleitoral da Tanzânia tenha declarado o Presidente John Magufuli vencedor da eleição presidencial, os Estados Unidos estão muito preocupados com o impacto das irregularidades, prisões e violência nesses resultados.

Os EUA continuam a exigir moderação de todas as partes e a resolução pacífica de quaisquer diferendos. As autoridades tanzanianas precisam investigar as alegações de irregularidades e violência por parte das forças de segurança e garantir que todos os candidatos possam resolver pacificamente os seus processos eleitorais

Os Estados Unidos exortam o Governo da Tanzânia a respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais de todos, incluindo as liberdades de expressão e de associação, o direito à reunião pacífica, a promover a liberdade na internet e o acesso livre e aberto à informação.

Os Estados Unidos, em coordenação com os seus parceiros, considerarão impor restrições de visto, se for necessário, para responsabilizar os que violarem os direitos humanos e protagonizaram interferência eleitoral.

“O povo da Tanzânia, como as pessoas em todos os lugares, merece um Governo transparente e responsável, que assegure um tratamento igual perante a lei a todos e que os cidadãos exerçam os seus direitos sem medo de retaliação”, disse o porta-voz adjunto Brown.

Para que as relações EUA-Tanzânia prosperem, todas as partes interessadas no processo político devem ter o direito de exercer os seus direitos humanos e liberdades fundamentais.

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