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Líderes da oposição raptados na Bielorrússia


Apoiantes da oposição numa marcha contra brutalidade policial, na sequência dos protestos em rejeição dos resultados das eleições presidenciais em Minsk, Bielorrússia, 13 setembro, 2020.
Apoiantes da oposição numa marcha contra brutalidade policial, na sequência dos protestos em rejeição dos resultados das eleições presidenciais em Minsk, Bielorrússia, 13 setembro, 2020.

A turbulência política na Bielorrússia que emergiu com a fraudulenta reeleição do autoritário Presidente Alexander Lukashenko a 9 de agosto continua. Membros da oposição política criaram o Conselho de Coordenação Nacional (NCC) com o objetivo de negociar com as autoridades bielorrussas a realização de eleições livres e justas e uma transição de poder.

Em vez de se envolver de boa-fé nas negociações, o regime de Lukashenko lançou uma investigação com motivação política contra o Conselho de Coordenação Nacional, deteve, forçou ao exílio e sequestrou membros do NCC.

De fato, os Estados Unidos estão profundamente preocupados com o sequestro a 7 de setembro da integrante do Conselho de Coordenação Nacional Mariya Kalesnikava em Minsk e as expulsões forçadas da porta-voz Anton Rodnenkou e do secretário executivo Ivan Krautsou, no dia 8. Maxim Znak, também membro do Conselho de Coordenação Nacional, foi detido no dia seguinte.

Os Estados Unidos elogiam a coragem da Sra. Kalesnikava e do povo bielorrusso em afirmarem pacificamente o seu direito de escolher os seus líderes em eleições livres e justas. Os manifestantes enfrentaram a violência brutal e repressão por parte das autoridades governamentais, que protagonizaram espancamentos em plena luz do dia e prenderam milhares de missões, além de relatos crescentes de sequestros.

Desde o dia 1 de setembro, estudantes universitários são vítimas de violentas repressões lideradas por forças de segurança vestidas de preto e com o rosto coberto por máscaras. Vários foram apanhados na rua e levados em autocarros sem identificação.

Os Estados Unidos, em coordenação com os seus parceiros e aliados, consideram impor sanções visando promover a responsabilização dos envolvidos em abusos de direitos humanos e repressão na Bielorrússia.

“Lembramos às autoridades bielorrussas a sua responsabilidade de garantir a segurança da Sra. Kalesnikava e de todos os detidos injustamente”, disse o secretário de Estado americano Mike Pompeo em comunicado.

“Pedimos às autoridades bielorrussas que acabem com a violência contra o seu próprio povo, libertem todos aqueles que foram injustamente detidos, incluindo o cidadão americano Vitali Shkliarov, e se envolvam num diálogo com representantes genuínos da sociedade bielorrussa”, concluiu Pompeo.

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