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Líderes pró-democracia condenados em Hong-Kong


Magnata da media de Hong Kong Jimmy Lai, fundador do Apple Daily, durante o seu julgamento (9 Fevereiro 2021)
Magnata da media de Hong Kong Jimmy Lai, fundador do Apple Daily, durante o seu julgamento (9 Fevereiro 2021)

“Os Estados Unidos condenam a sentença de prisão contra sete líderes pró-democracia por acusações de motivação política”, disse o secretário de Estado, Antony Blinken. O suposto crime deles foi o de participar de manifestações pacíficas em 2019 contra a usurpação de Pequim das liberdades fundamentais dos cidadãos de Hong Kong.

Os líderes pró-democracia condenados são Martin Lee, Jimmy Lai, Albert Ho, Margaret Ng, Cyd Ho, Lee Cheuk-yan e Leung Kwok-hung. Cinco dos réus receberam penas de prisão de oito a 18 meses e outros foram condenados a penas suspensas, incluindo o presidente fundador do Partido Democrático de Hong Kong, Martin Lee. O secretário de Estado Blinken disse que as sentenças são "incompatíveis com a natureza não violenta das acções [dos líderes pró-democracia]".

Alguns dos activistas, como Jimmy Lai, de 73 anos e fundador de um jornal pró-democracia em Hong Kong, enfrentam acusações adicionais, inclusive sob uma ampla lei de segurança nacional que Pequim impôs a Hong Kong em 2020, que concede totalliberdade ao Governo da China para reprimir uma variedade de crimes políticos.

O secretário de Estado Antony Blinken classificou as condenações como "mais um exemplo de como as autoridades [da República Popular da China] e de Hong Kong minam os direitos protegidos e as liberdades fundamentais garantidas pela Lei Básica e pela Declaração Conjunta Sino-Britânica num esforço para eliminar todas as formas de dissidência”.

A Declaração Conjunta Sino-Britânica, um acordo internacional vinculativo, garante a Hong Kong um alto grau de autonomia e as pessoas no território têm direitos e liberdades garantidos na Declaração Conjunta e na Lei Básica.

Os Estados Unidos continuarão a apoiar os cidadãos de Hong Kong enquanto eles resistem ao ataque de Pequim contra as suas liberdades e autonomia e a pedir a libertação dos detidos por exercerem as suas liberdades fundamentais.

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