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Promover a liberdade religiosa constitui um imperativo moral


Secretário de estado americano Antony Blinken na apresentação do Relatório Anual sobre Liberdade Religiosa, Dept. Estado, Washington 12 Maio 2021
Secretário de estado americano Antony Blinken na apresentação do Relatório Anual sobre Liberdade Religiosa, Dept. Estado, Washington 12 Maio 2021

O Departamento de Estado divulgou recentemente o seu 23º Relatório sobre Liberdade Religiosa no Mundo. Esse relatório, explicou Daniel Nadel, alto funcionário do Escritório de Liberdade Religiosa Internacional, como os outros demonstram o compromisso inflexível dos Estados Unidos em promover e defender a liberdade de religião ou crença para todos.

É um “imperativo moral”, enfatizou aquele alto funcionário.

“Nós, como nação, nos beneficiamos imensamente das protecções concedidas pela nossa Primeira Emenda e é natural querer que outros compartilhem da riqueza dessa experiência”, disse.

Por exemplo, descobrimos que limitar ou mesmo criminalizar o discurso ou a expressão religiosa não é uma boa forma de promover a tolerância e a harmonia religiosa, acrecentou o alto funcionário Nadel.

“Embora as leis de blasfémia sejam particularmente perniciosas, também estamos preocupados com as leis que visam regular a capacidade de uma pessoa usar ou não trajes ou símbolos religiosos, ou leis que criminalizam o proselitismo ou limitam a capacidade dos pais de fornecer educação religiosa aos seus filhos”, sublinhou.

Na verdade, a regulamentação excessiva dos Governos na vida religiosa afasta os cidadãos dos seus dirigentes e aumenta a probabilidade de violência, explicou Daniel Nadel.

“As autoridades, em muitos países, continuam a restringir a expressão religiosa através de leis de registo ou restrições a materiais religiosos. Agora, vemos cada vez mais, os Governos a usar a mesma táctica na internet, onde as autoridades monitoram de perto e censuram fortemente as expressões religiosas online e prendem ou assediam os envolvidos no discurso online sobre religião ou crença”, afirmou.

O alto funcionário do Departamento de Estado, Daniel Nadel, avisou que o mundo deve permanecer vigilante ante os primeiros avisos de possíveis atrocidades em massa ao redor do globo. “Em poucos anos, vimos o genocídio perpetrado pelo ISIS (chamado Estado Islâmico) contra iazidis, cristãos e outras minorias étnicas e religiosas no norte do Iraque e na Síria. Vimos atrocidades em massa, incluindo limpeza étnica, cometidas pelos militares de Myanmar contra os rohingyas. E na China o Governo comete“crimes contra a humanidade e genocídio” contra “uigures muçulmanos e membros de outros grupos étnicos e religiosos minoritários em Xinjiang”, denunciou.

“Os Estados Unidos estão empenhados em usar todas as ferramentas disponíveis, tanto positivas quanto punitivas, para promover [a liberdade religiosa]”, declarou o Sr. Nadel. “Para as muitas pessoas e comunidades ao redor do mundo cujas histórias fazer parte deste relatório, a nossa mensagem hoje é clara: Nós as vemos, nós as ouvimos e não descansaremos até que estejam livres para viverem com dignidade e em paz”, concluiu aquele alto funcionário do Departamento de Estado.

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