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Prosseguem agressões da Rússia contra a Ucrânia


Veículos blindados russos que participaram em exercícios miltares na Crimeia (23 Abril 2021)
Veículos blindados russos que participaram em exercícios miltares na Crimeia (23 Abril 2021)

A Rússia anunciou planos para impedir a entrada de navios de guerra estrangeiros e outras embarcações em partes do Mar Negro durante um período de seis meses, enquanto realiza manobras militares. As áreas giram em torno da Crimeia ocupada e bloqueiam efectivamente a passagem pelo Estreito de Kerch. Os Estados Unidos e os seus Aliados da NATO e da União Europeia concordam que o plano russo é provocativo e desestabilizador.

Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse que os Estados Unidos encaram a acção da Rússia com "profunda preocupação".

“A Rússia tem um historial de acções agressivas contra os navios ucranianos, que impede o acesso aos portos ucranianos no Mar de Azov, afectando assim o comércio internacional da Ucrânia”, escreveu Price.

Noutra declaração separada, o porta-voz da NATO, Oana Lungescu, disse: “A militarização em curso da Crimeia, do Mar Negro e do Mar de Azov pela Rússia é outra ameaça à independência da Ucrânia e mina a estabilidade de toda a região. Apelamos a Rússia a garantir o livre acesso aos portos ucranianos no Mar de Azov e permitir a liberdade de navegação”.

A União Europeia afirmou que o plano russo é “altamente preocupante” e também apelou a Moscovo que permita a livre passagem de navios de acordo com o direito internacional.

A medida russa para restringir a navegação em partes do Mar Negro até Outubro ocorre ao mesmo tempo em que coloca o maior número de tropas perto da fronteira com a Ucrânia desde o início do conflito. Esse conflito, que começou em 2014 com a ocupação da Crimeia pela Rússia e a invasão do leste da Ucrânia, causou a morte de mais de 14 mil pessoas. E continua, enquanto os militares ucranianos defendem o seu território contra as forças lideradas pela Rússia entrincheiradas em partes do leste da Ucrânia sob o controlo da Rússia desde 2014.

O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, reiterou: “Os Estados Unidos reafirmam o seu apoio inabalável à soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, bem como às suas águas territoriais. Os Estados Unidos não reconhecem e nunca reconhecerão a suposta anexação da Crimeia pela Rússia”.

O porta-voz acrescentou: "Elogiamos a Ucrânia pela sua contenção contínua em face às provocações russas e conclamamos a Rússia a cessar o seu assédio aos navios na região e a reverter o aumento de forças ao longo da fronteira com a Ucrânia e na Crimeia ocupada".

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